quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Desafios para a Presidente Dilma Rousseff - Artigo de Leonardo Boff

Celebramos alegremente a vitória de Dilma Rousseff. E não deixamos de folgar também pela derrota de José Serra que não mereceu ganhar esta eleição dado o nivel indecente de sua campanha, embora os excessos tenham ocorrido nos dois lados. Os bispos conservadores que, à revelia da CNBB, se colocaram fora do jogo democrático e que manipularam a questão da descriminalização do aborto, mobilizando até o Papa em Roma, bem como os pastores evangélicos raivosamente partidizados, sairam desmoralizados.

Post festum, cabe uma reflexão distanciada do que poderá ser o governo de Dilma Rousseff. Esposamos a tese daqueles analistas que viram no governo Lula uma transição de paradigma: de um Estado privatizante, inspirado nos dogmas neoliberais para um Estado republicano que colocou o social em seu centro para atender as demandas da população mais destituida. Toda transição possui um lado de continuidade e outro de ruptura. A continuidade foi a manutenção do projeto macroeconômico para fornecer a base para a estabilidade política e exorcizar os fantasmas do sistema. E a ruptura foi a inauguração de substantivas políticas sociais destinadas à integração de milhões de brasileiros pobres, bem representadas pela Bolsa Familia entre outras. Não se pode negar que, em parte, esta transição ocorreu pois, efetivamente, Lula incluiu socialmente uma França inteira dentro de uma situação de decência. Mas desde o começo, analistas apontavam a inadequação entre projeto econômico e o projeto social. Enquanto aquele recebe do Estado alguns bilhões de reais por ano, em forma de juros, este, o social, tem que se contentar com bem menos.

Não obtante esta disparidade, o fosso entre ricos e pobres diminuiu o que granjeou para Lula extraordinária aceitação.

Agora se coloca a questão: a Presidente aprofundará a transição, deslocando o acento em favor do social onde estão as maiorias ou manterá a equação que preserva o econômico, de viés monetarista, com as contradições denunciadas pelos movimentos sociais e pelo melhor da inteligentzia brasileira?

Estimo que, Dilma deu sinais de que vai se vergar para o lado do social-popular. Mas alguns problemas novos como aquecimento global devem ser impreterivelmente enfrentados. Vejo que a novel Presidenta compreendeu a relevância da agenda ambiental, introduzida pela candidata Marina Silva. O PAC (Projeto de Aceleração do Crescimento) deve incorporar a nova consciência de que não seria responsável continuar as obras desconsiderando estes novos dados. E ainda no horizonte se anuncia nova crise econômica, pois os EUA resolveram exportar sua crise, desvalorizando o dólar e nos prejudicando sensivelmente.

Dilma Rousseff marcará seu governo com identidade própria se realizar mais fortemente a agenda que elegeu Lula: a ética e as reformas estruturais. A ética somente será resgatada se houver total transparência nas práticas políticas e não se repita a mercantilização das relações partidárias(“mensalão”).

As reformas estruturais é a dívida que o governo Lula nos deixou. Não teve condições, por falta de base parlamentar segura, de fazer nenhuma das reformas prometidas: a política, a fiscal e a agrária. Se quiser resgatar o perfil originário do PT, Dilma deverá implementar uma reforma política. Será dificil, devido os interesses corporativos dos partidos, em grande parte, vazios de ideologia e famintos de benefícios. A reforma fiscal deve estabelecer uma equidade mínima entre os contribuintes, pois até agora poupava os ricos e onerava pesadamente os assalariados. A reforma agrária não é satisfeita apenas com assentamentos. Deve ser integral e popular levando democracia para o campo e aliviando a favelização das cidades.

Estimo que o mais importante é o salto de consciência que a Presidente deve dar, caso tomar a sério as consequências funestas e até letais da situação mudada da Terra em crise sócio-ecológica. O Brasil será chave na adaptação e no mitigamento pelo fato de deter os principais fatores ecológicos que podem equilibrar o sistema-Terra. Ele poderá ser a primeira potência mundial nos trópicos, não imperial mas cordial e corresponsável pelo destino comum. Esse pacote de questões constitui um desafio da maior gravidade, que a novel Presidente irá enfrentar. Ela possui competência e coragem para estar à altura destes reptos. Que não lhe falte a iluminação e a força do Espírito Criador.

Leonardo Boff é teólogo e escritor

Artigo publicado no Blog do Zé Dirceu - Um espaço para a discussão do Brasil

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Líderes mundiais parabenizam Dilma Rousseff pela vitória

A escolha da petista Dilma Rousseff para substituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no comando do Brasil pelos próximos quatro anos foi vista com bons olhos pelos presidentes Nicholas Sarkozy (França), Zapatero (Espanha), e pelos latino-americanos Cristina Kirchner (Argentina), Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia), os primeiros líderes mundiais a parabenizarem a primeira mulher eleita presidente do Brasil.

O presidente francês foi o primeiro a se manifestar em um comunicado emitido pelo Eliseu logo após a divulgação dos resultados oficiais. Sarkozy afirmou que a eleição de Dilma reflete o "reconhecimento do povo brasileiro pelo considerável trabalho feito pelo presidente Lula para fazer do Brasil um país moderno e mais justo". O presidente francês afirmou ainda que "França e Brasil compartilham os mesmos valores e uma visão comum do mundo".

Na América Latina, os principais líderes deram boas-vindas à petista. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez não poupou palavras para cumprimentar a eleita e afirmou que ela se tornará "uma gigante". "Vou mandar este beijo para a minha querida Dilma", disse Chávez em seu programa dominical “Alô, Presidente”.

Cristina Kirchner, presidente da Argentina, também parabenizou a petista dizendo que ela agora faz parte do “clube de companheiras do gênero”. Além das duas, a América Latina tem ainda outras duas mulheres comandando países: Laura Chinchilla, presidente da Costa Rica eleita também este ano, e Michelle Bachelet, chanceler chilena. Ao todo, 11 mulheres já assumiram a presidência de países latino-americanos.

A argentina telefonou na noite de domingo para Dilma e reafirmou a "indeclinável vontade de seguir trabalhando com o governo e nação irmã do Brasil para aprofundar a estreita e rica relação que une os dois países".

Argentina e Brasil, maiores sócios do Mercosul (também formado por Paraguai e Uruguai), mantêm uma sólida relação bilateral e posições comuns em muitos temas da política internacional.

"É um triunfo da democracia latino-americana", disse Morales ao comentar o resultado do segundo turno presidencial no Brasil, segundo a agência oficial ABI. A vitória petista também significa que a democracia voltou a triunfar em "uma América Latina unida que aposta na mudança", completou o presidente boliviano. O Brasil é o maior comprador de gás boliviano, com uma média de 30 milhões de metros cúbicos diários.

O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, felicitou em um telegrama a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff e desejou "êxito em nome do governo espanhol e do meu próprio".

O presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, parabenizou Dilma nesta segunda-feira (1º) e destacou o "significado histórico" da escolha da primeira mulher para governar o país. Em carta, Barroso recorda que recebeu a vencedora do pleito em Bruxelas em junho, quando ainda era candidata, e convida Dilma para uma nova visita.

"O Brasil é um lugar estratégico de primeira importância para a União Europeia. Compartilhamos valores comuns e objetivos estratégicos, tanto no que diz respeito a questões econômicas e financeiras, quanto na mudança climática e na liberalização do comércio mundial", assegura Barroso.

O Brasil, parceiro estratégico da UE desde 2007, é também o país da América Latina que recebe mais investimentos europeus diretos, algo em torno de 87 bilhões de euros.

Fonte: UOL

Brasil tem a primeira mulher presidente: Dilma Rousseff

Brasil tem a 1ª mulher presidente: Dilma Rousseff. O Brasil elegeu hoje, 31 de outubro de 2010, a primeira mulher presidente da República. Dilma Rousseff venceu com 56,05% dos votos válidos. Seu adversário do PSDB, José Serra, teve 43,95%.

Os brasileiros foram às urnas no domingo que antecede o feriado de 2 de Novembro com a convicção de que o projeto iniciado pelo governo Lula em 2003 será aprofundado e aprimorado por Dilma. Ainda hoje, a presidente eleita deve fazer um pronunciamento no hotel em Brasília onde acompanha a apuração dos votos com seus aliados.

Reunidos num hotel em Brasília para acompanhar a apuração dos votos, aliados da candidata Dilma Rousseff traçaram o caminho que deve ser seguido pelo novo governo. Mais do que a continuidade, Dilma vai imprimir seu estilo no governo que vai aprimorar os programas sociais e garantir o crescimento econômico.

Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, Dilma vai cumprir a meta de erradicação da miséria e manter a integração entre crescimento econômico e inclusão social. “O governo Dilma vai ser um outro governo. Ela vai dar seu tom e estilo, e aprofundar o que governo Lula começou. O Brasil pode e tem que erradicar a miséria. E a integração entre crescimento e divisão da riqueza vai ser a marca do governo da presidenta Dilma Rousseff”, acrescentou Temporão.

Continuidade

Na mesma linha, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não prevê um governo idêntico ao de Lula, mas aposta que Dilma Rousseff vai continuar com a política de valorização do salário mínimo, por exemplo. “A Dilma vai manter a nossa política de valorização todos os anos do salário mínimo com aumentos acima da inflação. E, de certa forma, isso já está contemplado no Orçamento”, explicou.

Para o ministro, com Dilma na presidência da República, o Brasil vai continuar crescendo, com inflação sob controle, geração de emprego e investimentos em infraestrutura. “A continuidade significa manter os programas, a linha, mas vai sair um presidente e vai entrar outra. Com a caneta cheia para nomear quem quiser”, brincou Paulo Bernardo.

Na avaliação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o país está pronto para seguir mudando. “Vamos deixar uma herança do bem. Um país ajustado, pronto para continuar crescendo e reduzindo a pobreza.”

Balanço

No balanço sobre a campanha eleitoral, o assessor especial da presidência, Marco Aurélio Garcia, lamentou a mobilização de “setores do submundo da política” que evitou uma discussão politizada. Segundo ele, a campanha foi exaustiva e Dilma deve tirar uns dias de descanso.

“O resultado revela que houve mais acertos que erros. Sempre que foi necessário, ela insistiu muito no projeto nacional de desenvolvimento, nas grandes políticas que foram as do governo Lula, que devem ganhar em qualidade neste governo”, disse Marco Aurélio Garcia. “O momento agora, como se diz em linguagem futebolística, é correr para o abraço.”

Fonte: dilma13.com.br

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

4º Congresso por Salete Pimenta

"Apesar de ter 18 anos de militância Petista, o 4º Congresso Nacional do PT, foi o primeiro que participei. O que já foi bastante gratificante, pela participação em si. Como também, pelo o conteúdo, a beleza do Congresso, e o nível das discussões e principalmente pela emoção, que um momento como este, nos proporciona. A retrospectiva de vida, de luta de alguns companheiros, a garra da juventude, a vontade de acertar, que todos nós militantes carregamos conosco, torna um momento bastante gratificante.
Um Congresso como esse, nos fortalece nos enriquece, nos anima para continuarmos a luta, principalmente quando temos a oportunidade de conhecermos a história de compromisso, de competência, de responsabilidade de pessoas como os companheiros Dilma e Lula, que representam o que há de mais comprometido na história política de um país. Portanto, me sinto reanimada feliz e encorajada para darmos continuidade a esse projeto, que tanto tem mudado a cara do nosso país. Um abraço petista."
Salete Pimenta - Presidenta do PT de Mauriti

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

4º congresso por Valdira Campelo

"Foi uma agradável surpresa o convite, para participar do IV congresso do PT, em comemoração aos 30 anos. A experiência foi espetacular, não tenho palavras definidas para expressar cada emoção, nos quatro dias de muito companheirismo...
Nossa delegação com 35 delegados mostrou o quanto estamos unidos em torno do projeto do deputado Guimarães. Cada dia deixou sua marca, no entanto, os momentos que jamais serão esquecidos, começou sexta à noite com a presença do presidente Lula, e o sábado com a nossa futura presidenta Dilma Roussef, que mostrou o quanto está preparada para dar continuidade o trabalho de grande transformação social.
Voltei com o mesmo sentimento, que não basta ser brasileira, tenho uma imensa missão de colocar a estrela no “peito sem medo e sem pudor”, fortalecendo nossa militância.
Estamos na luta com DILMA PRESIDENTE!"

Valdira Campelo
- Militante da Zonal 112ª - Fortaleza

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

4º Congresso do PT por Celso Crisostomo

"O 4º Congresso do PT foi um reencontro com nossas histórias de vida, com os 30 anos de teimosia e amor em favor do povo do Brasil. Foi uma celebração por tudo que inovamos nas políticas públicas, mas principalmente foi a reafirmação do propósito de seguir em frente com o projeto que muda o Brasil, agora com Dilma, uma mulher que transmite confiança e anima nossos corações e mentes". Celso Crisostomo
Participou do 4º congresso?
Mande sua mensagem para: campodemocratico@gmail.com

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

4º CONGRESSO | RESOLUÇÃO: TÁTICA ELEITORAL E POLÍTICA DE ALIANÇAS

Os desafios de 2010: A vitória na eleição presidencial e o crescimento do PT.

A luta pela construção de hegemonia política para sustentação de nosso projeto é um dos desafios históricos do PT como um partido que tem como horizonte o socialismo democrático.

O PT se construiu, cresceu e adquiriu força porque soube captar os anseios por igualdade e justiça social, lutou por eles ao lado dos movimentos sociais e elaborou um projeto político transformador para o Brasil, apesar da crise da esquerda e da hegemonia neoliberal dos anos 90. Construído a partir de experiências nos parlamentos, na gestão do Poder Executivo em municípios e estados, na atuação nos movimentos sindical e popular, a partir de suas relações internacionais, foi este projeto que levou Lula a vitória em 2002. E foi sua força e vigor que impediu a interrupção do nosso governo em 2006.

O Governo Lula está mudando substancialmente o Brasil e a vida dos brasileiros. Essa transformação é reconhecida pela população que manifesta nos índices de aprovação ao nosso governo e à atuação do nosso presidente Lula seu apoio e entusiasmo. A redução das desigualdades social e regional, a recuperação da capacidade do Estado nacional, a retomada do planejamento da infra-estrutura e o novo papel do Brasil no cenário mundial são alguns elementos dessa aprovação popular.

A disputa eleitoral de 2010 será um marco nesse sentido e será uma das mais polarizadas que o país já viveu desde a redemocratizacão. O que estará em jogo são dois projetos distintos e opostos para o Brasil. De um lado, os neoliberais representados pela aliança PSDB/DEM/PPS, derrotados em 2002 e em 2006, encurralados ideologicamente depois da crise econômica global e sem projeto para o país. Eles representam a política que quebrou o Brasil três vezes, que privatizou, desempregou e desencantou o povo brasileiro.

De outro, o projeto popular implementado por Lula que levou o Brasil a deixar o papel de ator coadjuvante na cena mundial, projetando-se como protagonista destacado nos debates sobre o futuro da humanidade. Nós representamos as medidas que geraram crescimento, infra-estrutura, desenvolvimento social, 11 milhões de empregos, redução da pobreza e da desigualdade. Somos os que retomamos a esperança e a convicção de que o Brasil pode muito mais.

Este enfrentamento exigirá uma estratégica política capaz de promover um elevado grau de unidade interna e mobilização associada à formação e capacitação da nossa militância para que o debate sobre o nosso projeto possa ser feito nas ruas e para que sejamos capazes de superar os padrões de despolitização que a oposição vai tentar imprimir à sucessão presidencial, a centralidade da eleição da companheira Dilma. Ela deve orientar todos os movimentos políticos do PT, da mesma forma que a eleição de Lula orientou nossas ações em 2006.

O ano de 2010 pode significar o prosseguimento, o caminho aberto por Lula, ou a volta ao modelo neoliberal, e a continuidade do nosso projeto está vinculada à nossa capacidade de fortalecer um bloco de esquerda e progressista, amparado nos movimentos sociais, intelectuais e todos os setores comprometidos com o projeto de desenvolvimento implementado pelo governo Lula. Dependerá também da capacidade de agregar forças políticas de centro. Na complexa montagem das alianças, devem ser levados em conta os objetivos de ampliar nossas bancadas nos estados, na Câmara dos Deputados e no Senado.

Para que tenhamos sucesso na tarefa de transformar as eleições em uma disputa de projetos antagônicos é importante constituir a mais ampla frente de partidos, entre os que apóiam o governo Lula.

As eleições de 2010 são um momento decisivo de travar o debate e lutar para conquistar hegemonia em torno da reforma política democrática. Reafirmamos a ênfase dada pelo nosso 3º Congresso do PT para a necessidade da reforma política. É preciso implementar um vasto processo de mobilização popular e democrática visando essa conquista. A reforma Política é um dos eixos centrais das nossas campanhas proporcionais e majoritárias. Cabe ao Diretório Nacional avaliar e dar forma institucional às diversas propostas já tomadas pelo PT sobre a reforma política, como plebiscito e constituinte exclusiva.

Não podemos, no entanto, menosprezar a importância que têm os governos de estado. A manutenção dos cinco governos petistas e a ampliação desse número, além de reeleger e eleger governos de partidos aliados é também um objetivo importante. À medida do possível, devemos buscar palanques estaduais unitários, respeitando-se as particularidades de cada estado.

Devemos envidar todos os esforços no sentido de buscarmos candidaturas unitárias aos governos estaduais. Onde isso se revelar politicamente impossível, devemos construir um acordo de procedimentos durante a campanha, que permita a existência de dois palanques para a candidatura presidencial.

Por isso, o 4º. Congresso Nacional do PT, delibera que o objetivo principal do nosso partido em 2010 é a eleição da Companheira Dilma Rousseff para Presidenta do Brasil. Da mesma forma que, há 8 anos, junto com nossos aliados, conseguimos a proeza de eleger um operário presidente do Brasil, dessa vez, temos o desafio de conquistar outro fato inédito na história do Brasil - a eleição da primeira mulher para a Presidência da República. Para isso, é necessário que o partido busque alianças com todos os partidos da base de sustentação do governo.

A tarefa principal delegada pelo 4º Congresso Nacional do PT ao Diretório Nacional é ELEGER A COMPANHEIRA DILMA PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Para tanto, compete ao Diretório Nacional dirigir a campanha nacional e articular a ela as campanhas estaduais, imprimindo ao seu conjunto as diretrizes de programa, tática e alianças definidas pelo 4º Congresso. Compete ao Diretório Nacional conduzir a política de alianças nacional e atuar em conjunto com as Direções Estaduais na definição das alianças estaduais. Ao Diretório Nacional compete decidir, em última instância, as questões de tática e alianças necessárias à condução vitoriosa da campanha nacional.


Brasília/DF, 19 de fevereiro de 2010.
4º. Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores.

4º CONGRESSO - RESOLUÇÃO SOBRE CONSTRUÇÃO E ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA

O 4º. Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores determina ao Diretório Nacional que promova no primeiro semestre de 2011, um amplo debate acerca de nossa trajetória organizativa e dos desafios presentes e futuros, abordando os seguintes problemas político-organizativos:

a) O financiamento da atividade partidária;
b) O caráter coletivo das campanhas eleitorais do Partido;
c) A necessidade de aumentar o número de filiados e melhorar a vida orgânica do Partido;
d) A ampliação da democracia interna, inclusive garantindo formação política e comunicação interna regular para o conjunto dos filiados;
e) As experiências positivas e negativas verificadas no PED em 2001, 2005, 2007 e 2009;
f) O fortalecimento da capacidade dirigente das instâncias partidárias;
g) A combinação entre a agenda institucional do Partido e a necessidade de expandir as lutas e organizações sociais no país;
h) Capacitar o Partido para o debate ideológico e programático em curso na sociedade brasileira.

Com base na discussão sobre estes pontos, o Diretório Nacional deve aprovar diretrizes político-organizativas. A partir destas diretrizes, visando aprimorar nosso funcionamento e democracia interna, será realizada uma reforma do estatuto partidário.
O PT completa 30 anos de fundação. Desde o fim do regime militar cumprimos um papel fundamental na construção do processo democrático do país, protagonizando a defesa de eleições diretas em todos os níveis.

Conquistamos mandatos parlamentares, governos municipais e estaduais, culminando com a eleição do Presidente Lula, por dois mandatos consecutivos. O Brasil mudou e o mundo passa por importantes transformações econômicas e sociais, que colocam em discussão mudanças significativas na cultura política.

Rediscutir e atualizar nossa compreensão sobre a construção partidária, nossa organização interna e o estatuto do Partido dos Trabalhadores é uma exigência para tornar as estruturas dirigentes à altura desses novos desafios e das profundas transformações tecnológicas que estão em curso.

No decorrer desses anos criamos novas formas de participação de nossos filiados nas decisões do partido, com avanços importantes em nossa organização partidária. Porém, é preciso abrir um novo debate que possa resgatar a experiência acumulada ao longo de todos esses anos, aprofundando as discussões sobre os mais diversos temas programáticos, como também devemos incorporar praticas políticas já consolidadas e, ainda, corrigir omissões e contradições de nosso Estatuto.

De acordo com o artigo 246 de nosso Estatuto, que estabelece as exigências para sua modificação, o 4º. Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores decide aprovar a formação de uma Comissão Nacional de Construção, Organização e Reforma do Estatuto – coordenada por Ricardo Berzoini e composta por 15 membros obedecendo a proporcionalidade do PED de 2010.

A CNAE deverá elaborar o projeto de reforma do Estatuto, a ser publicado e divulgado às instancias em todos os níveis para apresentação de emendas, cujas normas para recebimento e consolidação das sugestões serão definidas pelo Diretório Nacional nos prazos que fixar, em calendário que culminará na convocação dos mesmos delegados(as) do 4º. Congresso, para aprovação, no primeiro semestre de 2011, do novo Estatuto do PT. O próximo PED deve ser realizado, no máximo em 2013, sob novas regras.

Brasília/DF, 19 de fevereiro de 2010.

4º. Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores

domingo, 21 de fevereiro de 2010

MEMBROS DN 2010/2014

JOSÉ EDUARDO DE BARROS DUTRA – PRESIDENTE - RJ
ALOISIO MERCADANTE OLIVA – LÍDER NO SENADO - RJ
FERNANDO FERRO – LÍDER DA CAMARA DE DEPUTADOS - RJ
ADILSON PIRES - RJ
ALBERTO LOPES CANTALICE - RJ
ALEXANDRE LUIS CÉSAR - MT
ANA JÚLIA DE VASCONCELOS CAREPA - PA
ANDRÉ LUIZ VARGAS ILÁRIO - PR
ARLETE AVELAR SAMPAIO - DF
BENEDITA SOUZA DA SILVA SAMPAIO - RJ
CARLOS HENRIQUE ÁRABE - SP
CARLOS MAGNO RIBEIRO DA COSTA - MG
DELCIDIO DO AMARAL GOMES - MS
DEVANIR RIBEIRO - SP
ESTELA ALEXANDRE ALMAGRO - SP
ESTILAC MARTINS RODRIGUES XAVIER - RS
FABIANO PEREIRA - RS
FRANCISCO JOSÉ CAMPOS RODRIGUES - SP
GERALDO MAGELA PEREIRA - DF
GIVALDO VIEIRA SILVA - ES
GLEBER NAIME DE PAULA MACHADO - MG
GLEISI HELENA HOFFMANN - PR
HUMBERTO SÉRGIO COSTA LIMA - PE
IRINY NICOLAU CORRES LOPES - ES
JILMAR AGUSTINHO TATTO - SP
JOÃO CONSTATINO PAVANI MOTTA - RS
JOÃO PAULO CUNHA - SP
JOÃO PAULO LIMA E SILVA - PE
JOÃO VACCARI NETO - SP
JORGE LUIZ CABRAL COELHO - SP
JORGE RICARDO BITTAR - RJ
JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVA - SP
JOSÉ EDUARDO MARTINS CARDOZO - SP
JOSÉ FRITSCH - SC
JOSÉ GENOINO NETO - SP
JOSÉ ILÁRIO GONÇALVES MARQUES - CE
JOSÉ MENTOR GUILHERME DE MELLO NETTO - SP
JOSÉ NOBRE GUIMARÃES - CE
JOSÉ REUDSON DE SOUZA - CE
LUIZ ALBUQUERQUE COUTO - PB
LUIZ SOARES DULCI - MG
LUIZIANNE DE OLIVEIRA LINS - CE
MARCEL MARTINS FRISON - RS
MÁRCIO COSTA MACÊDO - SE
MARCO ANTONIO PEREIRA DE OLIVEIRA - PA
MARCO AURÉLIO DE ALMEIDA GARCIA - SP
MARIA APARECIDA DE JESUS - MG
MARIA BERNADETE DA SILVA ACCARINO - RJ
MARIA DA GLORIA RIBEIRO DA SILVA - RJ
MARIA DALVA DE SOUZA FIGUEIREDO - AP
MARIA DE FÁTIMA BEZERRA - RN
MARIA DE FÁTIMA NUNES DO CARMO - BA
MARIA DO CARMO LARA PERPÉTUO - MG
MARIA DO ROSARIO NUNES - RS
MARIA EUNICE DIAS WOLF - RS
MARIA MARINETE MERSS - SC
MARIA REGINA SOUSA - PI
MARIA TEREZA LEITÃO DE MELO - PE
MARIENE PANTOJA DE LIMA - AM
MARKUS SOKOL - SP
MARTA TEREZA SUPLICY - SP
MAURO RUBEM DE MENEZES JONAS - GO
MOEMA GRAMACHO - BA
MÔNICA VALENTE - SP
OLAVO NOLETO ALVES - GO
OSVALDO DIAS - SP
PATRUS ANANIAS DE SOUSA - MG
PAULO FRATESCHI - SP
RAUL JORGE ANGLADA PONT - RS
RENATA ALVAREZ ROSSI - BA
RENATO SIMÕES - SP
RICARDO JOSÉ RIBEIRO BERZOINI - SP
ROMÊNIO PEREIRA - MG
RUI GOETHE DA COSTA FALCÃO - SP
SEBASTIÃO SIBÁ MACHADO OLIVEIRA - AC
SERGE GOULART - SC
SÔNIA SOUZA DO NASCIMENTO BRAGA - CE
TARSO FERNANDO HERZ GENRO - RS
VALTER VENTURA DA ROCHA POMAR - SP
VANDER LUIZ DOS SANTOS LOUBET - MS
VILSON AUGUSTO DE OLIVEIRA - SP
VIRGILIO GUIMARÃES DE PAULA - MG
WELLINGTON FERNANDES PRADO - PI
SECRETARIAS SETORIAIS
JOÃO ANTONIO FELICIO
Secretaria Sindical Nacional - SP
JULIO BARBOSA AQUINO
Secretaria Nacional de Meio Ambiente - AC
LAISY MORIÉRE CÂNDIDA ASSUNÇÃO
Secretaria Nacional de Mulheres - GO
MARIA APARECIDA DA SILVA ABREU
Secretaria de Combate ao Racismo - RJ
MORGANA ENEILE
Secretaria Nacional de Cultura - RJ
SEVERINE MACEDO
Secretaria Nacional de Juventude - SC
COMISSÃO DE ÉTICA E DISCIPLINA
FRANCISCO ROCHA DA SILVA - SP
MARIA ROSA LAZINHO - SP
ROSANA RAMOS DA CONCEIÇÃO - SP
VERA LUCIA FERREIRA GOMES - PE
WILMAR LACERDA - DF
CONSELHO FISCAL
ADELI SELL - RS
ANTONIO ERISMAR CASTRO - MA
CARLA LOPES DA SILVA - MS
MARIA DE JESUS DEMETRIO GAIA - PA
NATAL GABRIEL ORTEGA - MS

sábado, 20 de fevereiro de 2010

MEMBROS CEN 2007 A 2009

JOSÉ EDUARDO DUTRA - PRESIDENTE - SE
ALOIZIO MERCADANTE OLIVA – LIDER SENADO - SP
FERNANDO FERRO – LIDER CAMARA - SP
ANDRÉ LUIZ VARGAS ILÁRIO – SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO - PR
ARLETE AVELAR SAMPAIO – VOGAL - DF
BENEDITA DA SILVA – VOGAL - RJ
CARLOS HENRIQUE ÁRABE – SECRETÁRIO DE FORMAÇÃO - SP
MARIA DE FATIMA BEZERRA – VICE-PRESIDENTE - RN
GERALDO MAGELA – SECRETÁRIO DE ASSUNSTOS INSTITUCIONAIS - DF
HUMBERTO SÉRGIO COSTA LIMA – VICE PRESIDENTE - PE
IRINY CORRES LOPES - INTERNACIONAL - SP
JOÃO CONSTANTINO PAVANI MOTTA - VOGAL - RS
JOÃO VACCARI NETO – SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS - SP
JORGE LUIZ CABRAL COELHO – SECRETÁRIO DE MOBILIZAÇÃO - SP
JOSÉ EDUARDO MARTINS CARDOZO – SECRETARIO GERAL - SP
MARIA DO CARMO LARA PERPÉTUO – VOGAL - MG
MARIENE PANTOJA DE LIMA – VOGAL - AM
PAULO FRATESCHI – ORGANIZAÇÃO - SP
RENATO SIMÕES – MOVIMENTOS POPULARES - SP
RUI GOETHE DA COSTA FALCÃO – VICE PRESIDENTE - SP
VIRGILIO GUIMARÃES DE PAULA – VOGAL - MG
SECRETARIAS SETORIAIS
JOÃO ANTONIO FELICIO
Secretaria Sindical Nacional - SP
JULIO BARBOSA AQUINO
Secretaria Nacional de Meio Ambiente - AC
LAISY MORIÉRE CÂNDIDA ASSUNÇÃO
Secretaria Nacional de Mulheres - GO
MARIA APARECIDA DA SILVA ABREU
Secretaria Nacional de Combate ao Racismo - RJ
MORGANA ENEILE
Secretaria Nacional de Cultura - RJ
SEVERINE MACEDO
Secretaria Nacional de Juventude - SC