Joaquim Cartaxo
O Partido dos Trabalhadores completou 33 anos no dia 10 de fevereiro. Nos anos 1980, década de sua criação, o PT caracterizou sua presença na vida sócio-política brasileira por sua luta pela redemocratização do país; nos anos 1990, conquistou governos municipais, estaduais e desenvolveu o modo petista de governar, sublinhado pela inversão de prioridades e participação popular com destaque para o orçamento participativo; no início do século XXI, elegeu Lula em 2002 e reelegeu-o em2006 para presidente da república; em 2010, elegeu Dilma presidenta.
Em 33 anos, com dez governando o Brasil, a história do PT está assinalada por lutas social, política e institucional que concretizam a radicalização da democracia, redução das desigualdades, erradicação da miséria, diminuição da pobreza, valorização da cultura, crescimento econômico com geração de emprego, geração e distribuição de renda.
Aprofundando conquistas dessa história, o presidente Lula mudou a agenda de desenvolvimento do Brasil ao priorizar a questão social passou a ser prioritária no lugar da estabilidade da economia - prioridade dos governos demo-tucanos – que ignorava as carências sociais produzidas pela pilhagem e pelos privilégios das elites dominantes em 500 anos de Brasil.
Nova agenda de desenvolvimento em que o objetivo estratégico do crescimento econômico é a inclusão social; desenvolvimento em que crescimento econômico, justiça social e proteção ao meio ambiente estão integrados e articulados ecujos resultados são universalização de direitos sociais e inclusão de segmentos populacionais historicamente excluídos; implantação compartilhada de políticas públicas entre União, Estados e Municípios com participação social; resgate e ampliação da capacidade de planejamento e investimento do estado brasileiro; fortalecimento do mercado interno.
Em dez anos de governo do PT e seus aliados, a inflação brasileira diminuiu de 12,5% para 5,8%; a participação dos salários no PIB cresceu 46% para 53%; o salário mínimo era de R$ 240 em 2003 e, hoje, está em R$ 678,00; no ano de 1998, asclasses de renda A + B + C somavam 53% da população e em 2011 subiram para 84%; em 1998, as classes de renda D + E somavam 47% e diminuíram para 16% da população em 2011.
A renda domiciliar per capita brasileira que era R$ 687,00 (2003) cresceu para R$ 932,00 (2011). Esse crescimento aconteceu com maior intensidade nas regiõesmais pobres e nos segmentos populacionais mais frágeis socioeconomicamente. Na região nordeste, esse crescimento foi de 2,9%, enquanto a média nacional foi de 1,7%. Assim, o crescimento da renda domiciliar do nordeste foi 65% a mais que o crescimento da média nacional.
Quanto a oportunidade de trabalho, foram gerados 19 milhões de empregos formais. 27 milhões em 2001 e 46 milhões em 2011.
Em suma: tais indicadores atestam os resultados da nova agenda de desenvolvimento do Brasil, a agenda do desenvolvimento inclusivo.
Joaquim Cartaxo é arquiteto urbanista, mestre em planejamento urbano e vice-presidente do PT/CE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário