Durante plenária regional, líder do PT reafirma compromisso com a expansão da UFC para serra da Ibiapaba
O líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), participou na
tarde do último sábado (20) da Plenária Regional do PT da Ibiapaba. O
evento, que aconteceu no auditório do Colégio Municipal debateu o legado
dos 33 anos de história do partido e dos 10 anos de governo democrático
e popular, além da conjuntura politica nacional e estadual e tratou da
mobilização da legenda para o processo de renovação interna do PT (PED
2013).
"Por tudo o que o Lula e a Dilma fizeram por este País, nós temos que
cuidar do PT, mobilizar o nosso partido para o Processo de Eleição
Direta, que acontece em 10 de novembro deste ano. E para a eleição da
nova direção estadual do PT precisa dar conta do tamanho desse Estado",
cobra. "Os diretórios municipais precisam de agenda própria, precisam de
assitência e precisam também da presença dos dirigentes estaduais no
interior do Estado."
Atualmente, cita o líder do PT na Câmara, o Partido dos Trabalhadores
governa 28 cidades cearenses e detém quase 200 vereadores espalhados em
todo Estado. Somente em Tianguá, a legenda obteve na eleição passada 9
mil dos 1,5 milhão de votos em todo Ceará. O partido foi o mais bem
votado no Estado do Ceará, afirma, com o segundo lugar ficando com o PSB
e o terceiro o PMDB.
Para Guimarães, a disputa presidencial em 2014 será acirrada com os
adversários da presidente Dilma Rousseff "fazendo de tudo" para forçar
um eventual segundo turno. "É o que está fazendo o PSDB, o DEM, o PPS e
parte da mídia conservadora", afirma. Confiante na vitória de Dilma nas
próximas eleições, ele lembrou que o governador Cid Gomes e o senador
Eunício Oliveira devem apoiar a reeleição da presidente Dilma e disse
que estará no palanque dela "seja qual for o cenário".
"O que vai acontecer no Ceará?! É muito cedo para afirmar. Se
elegermos uma direção estadual forte, pelo peso eleitoral que tem o
ex-presidente Lula, vamos construir um palanque forte de apoio à
candidatura da presidente Dilma e, evidentemente, que, nesse processo, o
PT estará presente na chapa majoritária aqui no Estado", aponta.
EXPANSÃO DA UFC
Durante a plenária, lideranças políticas e comunitárias reconheceram o
pioneirismo e o compromisso do líder petista com a expansão da
Universidade Federal do Ceará na região da Ibiapaba. "Muito se fala da
UFC da Ibiapaba, muitos documentos e pronunciamentos foram feitos, mas
de concreto, mesmo, apenas as iniciativas do Dep Guimarães", aponta o
presidente do Conderi, Glauber.
No final de março deste ano, o líder do PT na Câmara reuniu os
prefeitos de Tianguá, Iguatu e Itapipoca com o ministro da Educação,
Aloísio Mercadante, em Brasília (DF). O encontro, que também contou com
as presenças dos deputados federais Artur Brunio (PT) e Antônio Balhmann
(PSB), definiu o compromisso do governo federal com a expansão da
Universidade Federal do Ceará nas três regiões cearenses numa próxima
etapa de expansão do Ensino Superior no Brasil.
Após discussão com todos os prefeitos da região da Ibiapaba em
Fortaleza, evento promovido pelo Conderi, já em abril, o próximo passo,
que vai garantir a instalação de um campus avançado da UFC, será a
realização de um estudo técnico que vai definir qual dos oito municípios
vai receber a extensão da universidade pública e se reunir com o reitor
Jesualdo Farias. Como há uma intensa disputa entre as cidades, e já
definição de alguns terrenos disponíveis para receber o campus, é
possível que a extensão da UFC na Ibiapaba seja descentralizada, como
aconteceu na região do Cariri.
ESTUDANTES
Atualmente, um estudante da Ibiapaba que queira cursar uma faculdade
gasta em média quatro horas por dia entre o município de origem e a
universidade mais próxima, em Sobral, na região Norte cearense, ou em
Teresina, capital do Estado do Piauí. O trecho estreito da pista na
serra é cheio de perigos e o desgaste na pista, juntamente às más
condições dos ônibus contratados pelas prefeituras, acaba por provocar
acidentes graves.
A estimativa do Conderi é que cinco mil estudantes se desloquem diariamente da cidade de origem para o destino onde estudam.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Legítima opção da Petrobras
por José Guimarães
Os mesmos que queriam mudar o nome de Petrobras para Petrobrax durante o governo FHC (1995-2002), tentando apagar parte de nossa história, hoje investem novamente numa campanha antinacional contra a empresa. Com o governo do PT, a partir de 2003, a estatal se fortaleceu e transformou-se num gigante do setor de energia no cenário internacional. O feito contraria os dogmas da cartilha neoliberal e açula a oposição, que difunde distorções que não se sustentam na realidade dos números.
Nos últimos dez anos, a empresa ganhou musculatura. Voltou, por exemplo, a investir na construção de refinarias - Comperj (RJ), Abreu e Lima (PE), Premium I (MA) e Premium II (CE) -, fato que não ocorria desde a década de 1980.
O recém-anunciado Plano de Negócios da Petrobras mostra solidez da empresa e é uma ducha de água fria na campanha difamatória da oposição. Até 2017, serão investidos US$ 236,7 bilhões. A consistência do plano atesta que o PSDB e seus aliados na política e na mídia perderam a noção de realidade. Os investimentos superam os do plano anterior (2012-2016), de US$ 236,5 bilhões, contemplando a meta de elevar a produção nacional de petróleo de dois milhões de barris diários em 2012 para até 4,2 milhões, em 2020.
Há uma espetacular diferença em relação aos tempos de FHC. Mesmo com a queda momentânea de suas ações em bolsa de valores (em processo de recuperação), a Petrobras vale hoje entre 7 e 8 vezes mais do que em 2002. No período, o valor da empresa saltou de US$ 15,5 bilhões para US$ 126 bilhões; o lucro foi de R$ 8,1 bilhões para R$ 21,2 bilhões; os investimentos, de R$ 18,9 bilhões para R$ 84,1 bilhões, um vultoso crescimento de 446%. O número de empregados da empresa saltou de 46,6 mil para 84,7 mil.
A exploração de petróleo no pré-sal, descoberto em 2006, tem superado as expectativas e já responde por 15% da produção da companhia, enquanto os prazos usuais de implantação de projetos similares chegam a 10 anos na indústria mundial. Foi atingida a marca de 300 mil barris/ dia. No Golfo do México, para a mesma marca, necessitou-se de 17 anos.
A política de conteúdo local da Petrobras, nos últimos dez anos, é motivo de orgulho. Hoje praticamente tudo é desenvolvido no Brasil - reafirmando a indústria e estimulando o desenvolvimento da economia nacional e a geração de empregos aqui, não no exterior.
Hoje, a Petrobras é a empresa da América Latina mais bem colocada no ranking das cem marcas mais valiosas do mundo, segundo a agência americana de pesquisa de marketing Millward Brown. O valor da marca alcançou, em 2011, US$ 13,4 bilhões, contra os US$ 285 milhões de 2003. Ou seja, um aumento de 47 vezes no valor da marca.
Os tucanos fazem mise-en-scène com o queixume dos rentistas, que reclamam do lucro da Petrobras em 2012, mesmo tendo sido um dos maiores da história da empresa. Se é legítimo que estes queiram mais, é igualmente legítima a opção da empresa de garantir caixa para continuar os investimentos vitais para a economia brasileira.
As diferenças entre a Petrobras de hoje - gigante e vigorosa, patrimônio e orgulho nacional - e o projeto de versão barateada, fatiada e entregue ao capital estrangeiro, sonho dos tucanos, são abissais. Nenhuma campanha oposicionista irá mudar a imagem da empresa diante dos seus proprietários, o povo brasileiro.
José Guimarães PT-CE é deputado federal e líder do partido na Câmara
Os mesmos que queriam mudar o nome de Petrobras para Petrobrax durante o governo FHC (1995-2002), tentando apagar parte de nossa história, hoje investem novamente numa campanha antinacional contra a empresa. Com o governo do PT, a partir de 2003, a estatal se fortaleceu e transformou-se num gigante do setor de energia no cenário internacional. O feito contraria os dogmas da cartilha neoliberal e açula a oposição, que difunde distorções que não se sustentam na realidade dos números.
Nos últimos dez anos, a empresa ganhou musculatura. Voltou, por exemplo, a investir na construção de refinarias - Comperj (RJ), Abreu e Lima (PE), Premium I (MA) e Premium II (CE) -, fato que não ocorria desde a década de 1980.
O recém-anunciado Plano de Negócios da Petrobras mostra solidez da empresa e é uma ducha de água fria na campanha difamatória da oposição. Até 2017, serão investidos US$ 236,7 bilhões. A consistência do plano atesta que o PSDB e seus aliados na política e na mídia perderam a noção de realidade. Os investimentos superam os do plano anterior (2012-2016), de US$ 236,5 bilhões, contemplando a meta de elevar a produção nacional de petróleo de dois milhões de barris diários em 2012 para até 4,2 milhões, em 2020.
Há uma espetacular diferença em relação aos tempos de FHC. Mesmo com a queda momentânea de suas ações em bolsa de valores (em processo de recuperação), a Petrobras vale hoje entre 7 e 8 vezes mais do que em 2002. No período, o valor da empresa saltou de US$ 15,5 bilhões para US$ 126 bilhões; o lucro foi de R$ 8,1 bilhões para R$ 21,2 bilhões; os investimentos, de R$ 18,9 bilhões para R$ 84,1 bilhões, um vultoso crescimento de 446%. O número de empregados da empresa saltou de 46,6 mil para 84,7 mil.
A exploração de petróleo no pré-sal, descoberto em 2006, tem superado as expectativas e já responde por 15% da produção da companhia, enquanto os prazos usuais de implantação de projetos similares chegam a 10 anos na indústria mundial. Foi atingida a marca de 300 mil barris/ dia. No Golfo do México, para a mesma marca, necessitou-se de 17 anos.
A política de conteúdo local da Petrobras, nos últimos dez anos, é motivo de orgulho. Hoje praticamente tudo é desenvolvido no Brasil - reafirmando a indústria e estimulando o desenvolvimento da economia nacional e a geração de empregos aqui, não no exterior.
Hoje, a Petrobras é a empresa da América Latina mais bem colocada no ranking das cem marcas mais valiosas do mundo, segundo a agência americana de pesquisa de marketing Millward Brown. O valor da marca alcançou, em 2011, US$ 13,4 bilhões, contra os US$ 285 milhões de 2003. Ou seja, um aumento de 47 vezes no valor da marca.
Os tucanos fazem mise-en-scène com o queixume dos rentistas, que reclamam do lucro da Petrobras em 2012, mesmo tendo sido um dos maiores da história da empresa. Se é legítimo que estes queiram mais, é igualmente legítima a opção da empresa de garantir caixa para continuar os investimentos vitais para a economia brasileira.
As diferenças entre a Petrobras de hoje - gigante e vigorosa, patrimônio e orgulho nacional - e o projeto de versão barateada, fatiada e entregue ao capital estrangeiro, sonho dos tucanos, são abissais. Nenhuma campanha oposicionista irá mudar a imagem da empresa diante dos seus proprietários, o povo brasileiro.
José Guimarães PT-CE é deputado federal e líder do partido na Câmara
Cidade sistema e sistema de cidades
Por Joaquim Cartaxo
Centralização de atividades e inovação constituem o
âmago de uma cidade e são essenciais no processo de desenvolvimento
socioeconômico.
À centralização interessam temas como localização,
escala, mercado consumidor, atividades produtoras e concentração de mão de
obra; a inovação envolve aumento da capacidade dos centros urbanos se
multiplicarem, mudança do padrão de hierarquia e distâncias no sistema de
cidades.
Associada à inovação e por meio da tecnologia da
informação, a metrópole contemporânea transforma-se em tecnópole produzindo em
todo o mundo novos paradigmas de desenvolvimento econômico.
Diferenças locais e globais nesse desenvolvimento
ocorrem porquanto há fatores culturais, locacionais e recursos naturais que
circunstanciam diversos e novos tipos de atividades. Atente-se também que as
cidades possuem, ao mesmo tempo, um sistema interior em que partes de sua
estrutura urbana interagem umas com outras de diferentes maneiras e um sistema
de interação externa que relaciona cidades entre si organizando, articulando e
dinamizando regiões.
Desenvolvimento urbano e integração regional, nesse
contexto, existem intimamente relacionados, assim como imbricados no processo
de crescimento econômico constituído de fatores positivos e restritivos dentre
os quais se destacam as desigualdades socioambientais.
Assinale-se o papel da cidade na organização
territorial, no estabelecimento das características do desenvolvimento
econômico e socioambiental. Isto é: a cidade como um sistema dentro de um
sistema de cidades na articulação e integração da economia de uma região ou de
um território do que surge a metrópole, a megacidade multifuncional e emerge a
sociedade global de massa, a multidão produzida pela urbanização intensa com
aglomerados humanos imensos, grandes centros de serviços, industrialização
acelerada, relações socioeconômicas e culturais nacionais e internacionais.
Joaquim Cartaxo é arquiteto e vice-presidente estadual do PT Ceará.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Interiorização do desenvolvimento
Por Joaquim Cartaxo
Interiorização é tema recorrente na agenda da política de desenvolvimento do Ceará. Por outro lado, o desejo de diminuir desigualdades sociais e desequilíbrios regionais esbarra no crescimento econômico desigual combinado com intensa urbanização do estado, que o Censo de 2010 aponta ser 75%, e grave assimetria na distribuição da população entre Fortaleza e os municípios do interior.
Dos 184 municípios cearenses, 151 possuem menos de 50 mil habitantes e somam 3.069.010 pessoas, isto é, 36% da população cearense. Fora Fortaleza que possui 29% dessa população, apenas sete municípios têm mais de 100 mil habitantes que juntos concentram 1.323.724 pessoas, correspondendo a 16% da população do Estado: Caucaia, Maranguape e Maracanaú na região metropolitana de Fortaleza; Juazeiro do Norte e Crato na região metropolitana do Cariri; Sobral e Itapipoca na região norte.
Quanto à dimensão econômica do desequilíbrio regional, pode-se avaliá-la por meio da participação dos municípios citados no PIB do Estado: Fortaleza detém 47%; Juazeiro do Norte, Crato, Caucaia, Maranguape, Maracanaú, Itapipoca e Sobral 18% e os 151 com menos de 50 mil habitantes 21%, conforme o Anuário Estatístico do Ceará – 2010.
O enfrentamento desses desequilíbrios exige políticas de estímulo ao crescimento econômico ancoradas na sustentabilidade das atividades produtivas com respeito aos recursos ambientais e na coexistência de múltiplos polos de crescimento. A região metropolitana do Cariri, por exemplo, foi criada visando institucionalizar um polo de cidades com condições de compartilhar com a de Fortaleza a atração de pessoas e atividades.
Interiorizar o desenvolvimento requer fortalecimento de aptidões das cidades e de suas regiões de influência, priorizando investimentos em cidades-polo com capacidade de absorver crescimento urbano, organizar regiões e viabilizar o desenvolvimento socioeconômico do Ceará.
Joaquim Cartaxo é arquiteto urbanista e vice-presidente do PT/CE
Interiorização é tema recorrente na agenda da política de desenvolvimento do Ceará. Por outro lado, o desejo de diminuir desigualdades sociais e desequilíbrios regionais esbarra no crescimento econômico desigual combinado com intensa urbanização do estado, que o Censo de 2010 aponta ser 75%, e grave assimetria na distribuição da população entre Fortaleza e os municípios do interior.
Dos 184 municípios cearenses, 151 possuem menos de 50 mil habitantes e somam 3.069.010 pessoas, isto é, 36% da população cearense. Fora Fortaleza que possui 29% dessa população, apenas sete municípios têm mais de 100 mil habitantes que juntos concentram 1.323.724 pessoas, correspondendo a 16% da população do Estado: Caucaia, Maranguape e Maracanaú na região metropolitana de Fortaleza; Juazeiro do Norte e Crato na região metropolitana do Cariri; Sobral e Itapipoca na região norte.
Quanto à dimensão econômica do desequilíbrio regional, pode-se avaliá-la por meio da participação dos municípios citados no PIB do Estado: Fortaleza detém 47%; Juazeiro do Norte, Crato, Caucaia, Maranguape, Maracanaú, Itapipoca e Sobral 18% e os 151 com menos de 50 mil habitantes 21%, conforme o Anuário Estatístico do Ceará – 2010.
O enfrentamento desses desequilíbrios exige políticas de estímulo ao crescimento econômico ancoradas na sustentabilidade das atividades produtivas com respeito aos recursos ambientais e na coexistência de múltiplos polos de crescimento. A região metropolitana do Cariri, por exemplo, foi criada visando institucionalizar um polo de cidades com condições de compartilhar com a de Fortaleza a atração de pessoas e atividades.
Interiorizar o desenvolvimento requer fortalecimento de aptidões das cidades e de suas regiões de influência, priorizando investimentos em cidades-polo com capacidade de absorver crescimento urbano, organizar regiões e viabilizar o desenvolvimento socioeconômico do Ceará.
Joaquim Cartaxo é arquiteto urbanista e vice-presidente do PT/CE
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Pré-sal, Petrobras e o futuro do Brasil
Muito mais rápido do que outras experiências internacionais, o desenvolvimento da produção do pré-sal é a prova da pujança, capacidade operacional, experiência e liderança da Petrobras. Sete anos após a descoberta, já são extraídos mais de 300 mil barris/dia e ela terá sete novas unidades de produção ainda em 2013.
Até 2020, apenas nas áreas já concedidas e da cessão onerosa, serão 2,1 milhões de barris/dia -marca que já supera toda a produção nacional atual.
Só para comparar, para alcançar a marca dos 300 mil barris/dia, foram necessários 17 anos na porção americana do golfo do México e nove anos no mar do Norte.
Os números superlativos do pré-sal só foram possíveis graças à experiência acumulada pela Petrobras na bacia de Campos, pelo extensivo conhecimento geológico das nossas bacias sedimentares e pela sua capacidade de utilizar as mais avançadas soluções tecnológicas em situações tão difíceis como no pré-sal.
O desafio agora é desenvolver mais eficientemente a capacidade de produção, apropriar-se socialmente de seus benefícios, minimizar os impactos negativos e gerar fluxos que permitam criar mais empregos e estimular outras áreas da economia.
O investimento na cadeia produtiva de serviços, materiais e equipamentos de petróleo e derivados é parte fundamental para a expansão. Aí também o tamanho da Petrobras é fator decisivo.
Hoje praticamente tudo é desenvolvido no Brasil -reafirmando a indústria nacional- e não existe mais limites de tecnologia. A empresa está pronta e atuando na plenitude do que uma petrolífera pode fazer, sempre priorizando o Brasil: 98% dos investimentos e 95% da produção da companhia estão no país.
Somente a Petrobras pode apresentar um plano com a instalação de 38 plataformas de 2013 a 2020 e US$ 107 bilhões em desenvolvimento da produção. Só ela tem 69 sondas flutuantes de perfuração em operação para a construção e manutenção de seus poços.
Somente a Petrobras tem ainda força de trabalho treinada e capaz de dar respostas rápidas aos desafios do pré-sal. A empresa construiu nos últimos dez anos parcerias com mais de 120 universidades e centros de pesquisa no Brasil. Sem alta tecnologia -e uma rede com milhares de especialistas espalhada por todo o país-, não seria possível produzir com tamanha eficiência.
O novo marco regulatório também dá à Petrobras um papel estratégico fundamental: será a operadora única, investindo um mínimo de 30% dos novos campos do pré-sal e ficando responsável pela formulação dos projetos, gestão de implantação, operação dos empreendimentos e proposta de soluções técnicas.
Investimentos, conhecimento e capacidade produtiva que se traduzem em resultados financeiros para seus acionistas nos últimos dez anos. O valor de mercado da companhia, mesmo depois da crise global de 2008 e a queda do preço internacional do barril de petróleo, é hoje mais de dez vezes maior se comparado com 2003.
O marco regulatório também foi sábio na utilização das parcelas de lucro-óleo que o governo receberá com o modelo de partilha. Os recursos serão alocados em um fundo social que investirá em projetos nas áreas de educação, cultura, ciência e tecnologia e ambiente.
As novas regras foram aprovadas pelo Congresso depois de um amplo debate na sociedade. Foi objeto de grande resistência por parte daqueles que se beneficiavam do modelo das concessões. Agora esses interesses se reaglutinam e formam a base do ataque atual à empresa.
Dizem que a Petrobras não terá condições de ser operadora única no pré-sal. Querem desacreditar a liderança da companhia em conduzir o desenvolvimento da produção e fazem um feroz ataque político à companhia e à sua gestão nos últimos dez anos.
É um claro sinal de miopia e defesa do interesse de poucos. Além de negar a realidade, em uma falsa transmutação de uma empresa pujante em uma empresa em crise, colocam em segundo plano o potencial que os 30 bilhões de barris descobertos até aqui representam para nossa sociedade: a capacidade de ajudar na melhoria da vida do brasileiro, o que tanto incomoda a oposição e a coloca em alerta com a proximidade das eleições de 2014.
Fonte: Brasil 247
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