quinta-feira, 23 de outubro de 2014

SEGUIR AVANÇANDO


Por Joaquim Cartaxo

Considerando que o destino de um país guarda relação direta com a grandeza de seus líderes, a presidenta Dilma Rousseff é a pessoa para seguir conduzindo o projeto de transformação do Brasil inaugurado pelo presidente Lula.

Pela primeira vez, o país celebrou, este ano, a saída do Mapa Mundial da Fome, conforme a Organização das Nações Unidas (ONU). Isso ocorreu por causa das políticas sociais e de distribuição de renda, iniciadas por Lula e ampliadas com Dilma.

Políticas que se tornaram referências mundiais de melhoria das condições de vida e trabalho das camadas pobres da população. 36 milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema, quantidade correspondente à quase a população total da Polônia; índices de pleno emprego e aumento real de 72,75% no valor do salário mínimo, entre abril-2002/janeiro-2014.

Sublinhe-se a educação. Os governos Lula e Dilma construíram 422 escolas profissionalizantes, todos os governos passados apenas 144; no ensino superior, foram criadas 18 universidades federais, 173 campus universitários, o ProUni, o FIES, democratizando o acesso ao ensino superior. Assim sendo, o Brasil, que gastou cinco séculos para ter 3,5 milhões de jovens frequentando universidades, precisou de apenas 12 anos para alcançar os atuais 7,1 milhões de brasileiros universitários. Ou seja um aumento de mais de 100%. Ainda, os professores conquistaram o piso salarial nacional com Lula e Dilma.

Estamos na última semana da campanha eleitoral de 2014. O povo brasileiro se encontra diante do desafio de reeleger Dilma 13 para o país seguir avançando com mais mudanças, mais futuro, mais Brasil e derrotar o bloco anti-PT, notabilizado pelas privatizações, desemprego e subserviência ao capital financeiro.

Votar em Dilma Rousseff (PT) é defender crescimento econômico com distribuição de renda; Estado ativo como indutor do crescimento e garantidor dos direitos sociais; o outro candidato com seu ideário neoliberal quer centralidade do mercado na política econômica, privatização, fim dos bancos públicos, estado mínimo.

No Ceará, a eleição para governador experimenta desafio similar. Os dois governos Cid Gomes (2007-2010/2011-2014) foram parceiros intensos dos governos democrático-populares do presidente Lula, da presidenta Dilma e do PT. São resultados marcantes dessa parceria: crescimento econômico do estado com geração de emprego e renda, construção dos hospitais do Cariri, da Região Norte, do Sertão Central, das policlínicas, UPAs, de mais de 100 escolas profissionalizantes de tempo integral, do Cinturão das Águas.

Parceria política que se aprofundou a ponto do governador Cid Gomes confiar ao PT o nome para sucedê-lo. Uma pessoa com história de luta política, social e institucional, o deputado estadual Camilo Santana, ex-secretário de Desenvolvimento Agrário e ex-secretário das Cidades.

O PT não inventou a luta de classes. Elas são reais no nosso dia a dia. A diferença entre nosso projeto e dos adversários é governar olhando para todos, mas com atenção prioritária nos  segmentos mais necessitados, vulneráveis da população.

Por sua vez, os adversários propõem “choque de gestão”, “medidas amargas mas necessárias”, “novo jeito de governar”. São eufemismos com o objetivo de camuflar as reais intenções: atacar direitos dos trabalhadores, diminuir a ação do estado e privatizar o patrimônio público.

Nessa reta final de segundo turno é hora de dirigentes, militantes, filiados, simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, dos partidos aliados, lideranças de esquerda, progressistas, populares, sindicais, intensificarmos nossas ações, diuturnas, de conquista do voto nas ruas e nas infovias para reeleger Dilma presidenta e eleger Camilo governador. O que está em jogo é seguir avançando, aprofundando as mudanças, radicalizando a democracia ou regredir à década de 90, em que medidas impopulares, fragilização econômica, criminalização dos movimentos sociais, privatização do patrimônio público e engavetamento de denúncias de corrupção que marcaram os governos FHC/Aécio.

Joaquim Cartaxo é arquiteto urbanista, secretário de formação política do PT/Ce e coordenador de articulação com a sociedade civil da campanha Camilo Santana.