terça-feira, 26 de abril de 2016

José Guimarães participa de plenária estadual no próximo sábado (30)

O deputado federal José Guimarães, líder do governo na Câmara, participa no próximo sábado (30) da Plenária Estadual do Campo Democrático. O evento, marcado para ter início às 8h, no hotel Oásis Atlântico, reunirá prefeitos e vereadores de diversas regiões do Ceará para discutir o atual cenário político, nacionalmente e estadualmente, e a disputa municipal deste ano.

“Convido a todos a participar deste momento que terá como objetivo orientar a nossa militância e traçar estratégias junto aos nossos prefeitos e vereadores diante do cenário político nacional”, afirmou o deputado federal. Segundo ele, serão ainda repassadas informações sobre a estratégia política do Partido dos Trabalhadores diante da aproximação do período eleitoral.

O Campo Democrático é uma tendência interna do PT cearense que tem como principal expoente o deputado José Guimarães. Além do líder do governo Dilma na Câmara Federal, integram o grupo o governador Camilo Santana, o secretário Dedé Teixeira, o deputado estadual Moisés Brás e o presidente do PT Ceará, De Assis Diniz.

SERVIÇO
Plenária Estadual do Campo Democrático
Local: Hotel Oásis Atlântico
Endereço: Av. Beira Mar, 2500
Dia: 30 de abril
Horário: 8h

terça-feira, 12 de abril de 2016

José Guimarães: Michel Temer sentou na cadeira antes do tempo

O vazamento de um áudio em que o vice-presidente Michel Temer fala sobre uma suposta aprovação do relatório de impeachment da presidente Dilma não passou em branco dentro do PT. Lideranças do partido falaram sobre o tema e não pouparam críticas ao peemedebista. José Guimarães, líder do governo na Câmara, demonstrou perplexidade e se disse “chocado” com o conteúdo da gravação. Já o senador Lindbergh Farias publicou um texto em que chama o vice de "capitão do golpe".

"Lamentavelmente, o Brasil está assistindo o fato mais deplorável desta conjuntura, que é o vice-presidente se colocar como presidente da República e começar a tratar os deputados como se já tivesse sido empossado como presidente. Sentou na cadeira antes do tempo. É algo que tem que ser repudiado por todos aqueles que prezam pela democracia e pela legalidade democrática. Lamento que um vice-presidente tenha servido a esse papel", declarou Guimarães na comissão que analisa o pedido de impeachment.

"Depois da patética cartinha enviada para a presidente Dilma, agora o vice decorativo faz um discurso de estadista e envia por Whatsapp para deputados, já se preparando para sentar na cadeira da presidência, dando o impeachment como fato consumado e se dirigindo à nação", afirmou o senador.

Na opinião de Guimarães, o fato fortalece o atual governo e enfraquece o processo de impeachment contra Dilma. "É o fato político de maior relevância hoje. Se já era difícil a oposição ganhar, imagine agora? Porque o Brasil está acordando, vai ser manchete de todos os jornais amanhã. Está todo mundo estarrecido. Até gente da oposição está assustada com tamanha gravidade, com tamanha dimensão de um fato que pode contaminar completamente o ambiente deles aqui na Câmara".

Já o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-CE) acredita que o vazamento é a prova que faltava que Temer "comanda uma tentativa de golpe" contra Dilma. "É uma confissão de culpa de que Temer é o grande timoneiro da tentativa de golpe contra o governo democraticamente eleito da presidenta Dilma. O tempo inteiro ele dissimulou que estivesse articulando o golpe, mas fica cada dia mais claro de que o comando disso tudo está em suas mãos. É também uma demonstração de total despreparo político para alguém que pretende ser presidente da República".

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, foi outro a comentar os vazamentos e se disse “estupefato”. Para ele, o vice-presidente admitiu que está disputando uma eleição indireta. "Ele está confundindo a apuração de eventual crime de responsabilidade da presidenta Dilma com eleição indireta. Está disputando votos. Esse áudio demonstra as características golpistas do vice. Transformou o processo numa eleição indireta para conseguir votos em favor do impeachment".

Lula lidera a corrida presidencial de 2018 em todos os cenários

A semana decisiva da política brasileira se inicia com uma importante vitória da esquerda brasileira. Mesmo sendo alvo de intensos ataques, Lula lidera a corrida presidencial de 2018 em todos os cenários da última pesquisa Datafolha e houve uma queda do apoio popular ao golpe contra a presidenta Dilma. Em um dos cenários, o ex-presidente desponta com 21% das intenções de voto na pesquisa estimulada, contra Marina Silva (19%) e Aécio Neves (17%).

No segundo cenário simulado pelo Datafolha, Marina e Lula aparecem em empate técnico, com 23% e 22%, respectivamente; o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9% das intenções de voto; Ciro Gomes e Bolsonaro aparecem empatados, com 8% cada. Temer tem 2%.

No terceiro cenário, depois de Aécio e Alckmin, o Datafolha simula a disputa com o nome do senador José Serra (PSDB). Lula e Marina aparecem empatados, com 22% cada um. Serra tem 11%; Bolsonaro, 7%; e Ciro tem 7%. Temer tem 2%.

Na quarta e última simulação para 2018, o Datafolha testou os nomes dos três tucanos dos cenários anteriores, além do juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato. Lula vence com 21%; Marina tem 16%, Aécio 12%; Moro 8%; Serra 5%; Bolsonaro 6%; Ciro 6%; Alckmin 5% e Temer 2%.

Contra o impeachment

O total de brasileiros a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff diminuiu para 61%, ou seja, 7 pontos percentuais a menos do que em março, mostrou neste domingo (10/04) pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.

O apoio à renúncia de Dilma diminuiu 5 pontos percentuais, sendo agora de 60%.

Melhor presidente do Brasil

O Datafolha fez uma consulta espontânea sobre qual foi o melhor Presidente da República na História do Brasil: 40% responderam Lula (índice superior ao registrado na pesquisa de março, que foi de 35%). O segundo colocado na pesquisa é Fernando Henrique Cardoso, com 14%.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Eleições 2016: Modo Petista de governar será destaque

As eleições municipais deste ano serão uma oportunidade para os militantes, apoiadores e candidatos do Partido dos Trabalhadores reafirmarem a confiança na mudança iniciada pelo ex-presidente Lula e no governo da presidenta Dilma. Este é o teor da resolução política aprovada pelo Diretório Nacional da legenda na última sexta-feira (26), um dia antes da comemoração dos 36 anos do partido político.

“É imprescindível imprimir às campanhas um sentido de militância e mobilização. Inclusive porque urge fazer recuar a ofensiva de ódio e intolerância desfechada contra nós pela direita, pela mídia monopolizada, pelo poder econômico”, afirma o documento.

Além de ressaltar a transformação ocorrida em cada município, o partido recomenda um “diagnóstico preciso dos problemas locais” e a construção de “programas de governo em diálogo com os movimentos sociais organizados e com os partidos” do campo democrático-popular. “A tática eleitoral visa ampliar a bancada de parlamentares; conquistar cidades estratégicas, reconquistar as que antes administramos e manter as que governamos”, informa.

Para o vice-presidente nacional da legenda, o deputado José Guimarães, “o que está em jogo são os 36 anos de história do PT”, afirma citando a experiência exitosa de orçamento participativo em Icapuí, um dos primeiros municipios brasileiros a receber uma administração petista.

“A elite está empenhada em nos derrotar. Eles querem criminalizar o PT de qualquer maneira, porque sabem do papel importante que o Lula terá nas próximas eleições municipais. E, se saímos fortalecidos nesse ano, será um passo em direção a mais uma vitória em 2018”, reforça.

PT lança documento em defesa da democracia

O Partido dos Trabalhadores lanço, após reunião do Diretório Nacional, realizada no Rio de Janeiro, o documento “Em Defesa da Democracia”. O texto, proposto pelo presidente nacional do partido, Rui Falcão, também reforça a importância de defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O ataque a Lula é um ataque a determinado projeto de Nação, a todo projeto de Nação que se assente na busca de justiça, liberdade, igualdade, inclusão e participação de todos”, diz o texto.

“O ataque a Lula é uma confissão maior, pelas elites golpistas, de que conseguirão impor o retorno de uma dominação excludente através de qualquer disputa que seja pautada pelo respeito às regras do jogo democrático”, completa o documento.

O partido também divulgou um texto com propostas econômicas para um “Programa Nacional de Emergência”, um documento em defesa da Petrobras e a resolução sobre as eleições deste ano.

No texto em defesa da democracia, o PT ressalta ser importante articular novas mobilizações que sejam “capazes de neutralizar o ódio das elites” e relembra ataques contra a trajetória vitoriosa do partido, ao longo dos últimos anos.

“Tão extremada e raivosa é a ofensiva atual, que a própria democracia brasileira está em risco”, afirma o documento.

Lula: “Podem estar certos. Se necessário for, sou candidato em 2018"

“Eles pensam que vão me tirar da luta. Se quiserem me derrubar, vão ter que me enfrentar na rua. Podem estar certos de uma coisa, se for necessário eu estarei com 72 anos, com tesão de 30, para ser candidato”, garantiu o ex-presidente Lula no último sábado (27) sobre uma eventual candidatura dele em 2018. Durante a comemoração dos 36 anos do Partido dos Trabalhadores, no Rio de Janeiro, Lula soltou o verbo e aproveitou o momento para desferir duras críticas à mídia partidarizada e ao Judiciário brasileiro.

“Eles pensam que fazendo essa perseguição vão me tirar da luta. Eles não conhecem o que é o PT”, reforçou o ex-presidente num tom de crítica ao noticiário diário contra a própria imagem pessoal. “Não imaginava que uma parte do MP era subordinado a uma parte da imprensa”.

“Sou acusado de ter um apartamento, um tríplex. Eu quero saber como é que vai ficar essa história. Digo que não é meu, a empresa diz que não é meu, mas um cidadão que obedece à Globo e a Rede Globo dizem que o triplex é meu”, cobrou uma explicação. “A Globo fala tanto de democracia e intimou os blogueiros a tirarem as notícias [da mansão] dos Marinho em Paraty”, ironizou.

“Quando terminar esse processo eles vão ter que me dar um apartamento e uma chácara, porque estão todo santo dia tentando levar a um desgaste moral”, disparou.

Militância unida

Ao som de “olê, olê, olá, Lula”, o ex-presidente reafirmou a força do Partido dos Trabalhadores e defendeu o governo da presidenta Dilma. “Por mais que tenhamos divergências, esse governo é nosso e nós temos responsabilidade de fazer dar certo, de ajudar, de discutir, de compartilhar saída para os problemas”, disse.

“Um partido não tem que concordar com tudo que o governo faz e um governo não tem que fazer tudo que um partido quer. Estamos juntos”, completou o ex-presidente.

“Se eles quiserem voltar ao poder vão ter que aprender a ser democráticos, a disputar eleições e a acatar o resultado”, concluiu.