terça-feira, 18 de setembro de 2007

"Concessão, a caixa preta da televisão"

No dia 05 de outubro vencem as concessões de importantes emissoras de televisão do país, as cinco da Rede Globo - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Brasília, as da Band, Gazeta, Record e TV Cultura de São Paulo, entre outras. Para continuarem operando os canais que lhe foram outorgados pelo Estado, o governo federal precisa autorizar e o Congresso Nacional sancionar essa renovação.
O jornalista e professor da USP, Laurindo Leal Filho, em entrevista publicada no site Vermelho, ressaltou a ausência de um marco regulatório para o setor, os fortes interesses políticos e econômicos que entravam o avanço do debate e o poder que a Rede Globo exerce nesse cenário. “É o grande partido político do Brasil, das classes dominantes”.

Leia a entrevista: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=24962

Regulamentação do PED 2007

Já está disponível no site do PT as regras para o Processo de Eleições Diretas marcado para dezembro deste ano. Importante os companheiros conferirem:
http://www.pt.org.br/sitept/index_files/noticias_int.php?codigo=3072

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Exposição de fotos da campanha de Lula de 1989

Vale a pena conferir a exposição de fotos e material de campanha de Lula na histórica eleição de 1989. A Fundação Perseu Abramo mais uma vez contribui para o registro de momentos importantes que faz-nos lembrar de nossa trajetória política durantes os 27 anos de PT.

http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/index.php?storytopic=1684

Senado: PSDB deu apoio unânime à manutenção do voto fechado

O PSDB foi o único partido que votou de forma unânime contra a proposta de emenda constitucional que, em 2003, tentava instituir o voto aberto no Congresso Nacional.

A constatação é do deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), que aponta a incoerência da bancada tucana, que nas últimas semanas passou a criticar sistematicamente o voto secreto.

"Nenhum senador do PSDB votou a favor do voto aberto, fato que revela a incoerência e oportunismo que movem a oposição ao governo Lula", avalia Dr. Rosinha. "Além de incoerentes e oportunistas, os tucanos mostram-se demagogos."

De autoria do senador Tião Viana (PT-AC), a emenda em questão, de número 38/2000, foi derrotada em plenário em votação nominal no dia 13 de março de 2003, por 39 votos a 30. Três senadores se abstiveram. Outros nove se ausentaram da sessão.

Entre os votos contrários à proposta do voto aberto, sete foram dados por senadores do PSDB: Arthur Virgílio (AM), Antero Paes de Barros (MT), Eduardo Azeredo (MG), Leonel Pavan (SC), Reginaldo Duarte (CE), Sérgio Guerra (PE) e Tasso Jereissati (CE). Então filiado ao PSDB, Romero Jucá (RR) se absteve. Hoje crítico de Renan Calheiros (PMDB-AL), o tucano Álvaro Dias (PR) foi um dos que preferiram se ausentar da votação.

Na ocasião, conforme registro do Diário do Senado, a maioria das demais bancadas se dividiu entre votos favoráveis e contrários à proposta. No PFL (hoje DEM), 13 senadores votaram contra o voto aberto; outros dois, a favor. No PMDB, 14 votaram contra; seis, a favor.

Entre os grandes partidos, a exceção foi o PT — todos os 13 senadores petistas votaram pelo voto aberto.

Na condição de líder do PSDB, Arthur Virgílio fez um longo discurso a favor do voto secreto.

“O voto secreto é um instrumento que deixa o parlamentar, seja senador, deputado federal ou estadual ou vereador, a sós com sua consciência, em uma hora que é sublime, em que vota livre de quaisquer pressões”, declarou o tucano.

“Votarei a favor da manutenção do instituto do voto secreto, que, a meu ver, tem muito mais méritos do que deméritos”, concluiu.

Outras figuras expressivas da oposição também votaram contra o voto aberto, entre elas o ex-vice-presidente Marco Maciel (DEM-PE) e o ex-presidente do DEM, Jorge Bornhausen.

"Sem meias-palavras: tucanos e pefelistas são os grandes culpados pelo fato de o voto secreto continuar em vigor no parlamento brasileiro", sentencia Dr. Rosinha. Vice-presidente do Parlamento do Mercosul, o deputado petista participa esta semana do 3º Fórum Parlamentar Íbero-Americano, em Valparaíso, no Chile.

fonte: www.pt.org.br

Resoluções do 3° Congresso do PT

Divulgado no site do PT as resoluções aprovadas no 3° Congresso do partido ocorrido em São Paulo durante os dias 31 de agosto e 1 e 2 de setembro. Os textos expõem as decisões partidárias sobre "O Brasil que queremos", "O socialismo petista" e "PT: Concepção e Funcionamento".

http://www.pt.org.br/sitept/index_files/noticias_int.php?codigo=3091

domingo, 9 de setembro de 2007

"Por que todos falam de Ciro"

Importante conferir a matéria contida na edição desta semana da Revista Época sobre a atual conjuntura política em torno da sucessão presidencial de 2010 e como o pré-candidato Ciro Gomes está trabalhando para consolidar sua candidatura.

http://revistaepoca.globo.com/

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Governo Lula lança Programa de Juventude

Reafirmando seu compromisso com as questões sociais, o Presidente Lula lançou no último dia 5 de setembro em Brasília o programa unificado de política para juventude. Com essa ação o governo demontra preocupar-se com o futuro de nosso país, não promovendo políticas públicas eleitoreiras, mas ações que transformem profundamente a estrutura social e cultural de nossa sociedade. Confira no link: http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sec_geral/noticias/ultimas_noticias/not_05092007/

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Venceu a Política! Venceu o PT!

Findo o 3º Congresso do PT, abriu-se a guerra pelas versões. Alimentados pela mesma imprensa de sempre, surgem perguntas sobre quem ganhou, quem perdeu, quem foi mais esperto e quem foi mais malandro. A todas essas perguntas, uma só resposta: venceu o PT. Venceu a política.No plenário do congresso havia montões e montinhos de delegados, todos agrupados conforme suas teses e projetos de resoluções. Havia, também, o interesse de não fazer do PT refém de interesses corporativos. Havia, visivelmente, a disposição de promover o diálogo ao invés de impor derrotas.De posse de um mapa antigo e de uma bússola quebrada, alguns tentam vender a imagem de vencedores e derrotados. Tentam vender as falácias que conseguem produzir. Não percebem os apressados que o interesse pela construção coletiva venceu a disposição pelo uso dos tratores. Como bem lembrou um dirigente do PT, neste congresso, os tratores ficaram desligados. Essa foi a grande vitória. Isso é o que todos sempre pediram. Era preciso consolidar os canais de diálogo entre as correntes do PT e evitar que surgissem blocos que negassem o direito da fala às minorias. No primeiro dia do congresso, quando algumas correntes tentaram fazer um bloco para derrotar a tese "Construindo um novo Brasil", foram derrotados dramaticamente: não pela CNB, nem pela Mensagem ao Partido ou pela Democracia pra Valer, que não aderiram ao bloco, mas pela consciência política do plenário que optou pela coerência ao eleger como texto-base para o tema "PT - Concepção e funcionamento" um documento completo que dialogava com o conjunto de suas preocupações. Venceu o documento da "Construindo um novo Brasil" pelo seu conteúdo político, não pela aritmética que lhe dava maioria de delegados. A antecipação do PED para o final do ano demonstra bem isso, assim como a produção de um acordo que confere à próxima direção um mandato de dois anos sem a necessidade de um enfrentamento fratricida em plenário. Os tratores na garagem são expressão da maturidade que o momento exige.O mesmo raciocínio vale para outros tantos temas. Em muitos deles, houve a necessidade do enfrentamento em plenário, como a respeito da descriminalização do aborto, da formação e da Reforma Política. Em outros, não foi preciso. Conforme já havia sido aprovado no 2º Congresso e não elaborado, determinamos ao Diretório Nacional (DN) criar um Código de Ética do PT, mas rejeitamos a idéia de uma corregedoria. Reafirmamos a estrutura dos setoriais, mas negamos o direito a voto a seus secretários. Engajamo-nos no plebiscito sobre a Vale do Rio doce, mas negamos nosso apoio à sua reestatização.E assim foi feito o congresso. De votações e acordos. Esse é o novo momento do PT. Uma etapa de transição e construção para uma etapa nova que viveremos no final dessa década.Desde nossa tese, inscrita em março, a corrente "Construindo um novo Brasil", defende o lançamento de uma candidatura própria do PT em 2010. Todos os petistas querem que o candidato seja nosso, é óbvio, assim como é óbvio que a experiência que vivemos no congresso deverá ser vivida no seio da coalizão, ou seja, a realização de conversas e promoção de acordos e consensos. Como disse o presidente Lula, em 2010 nosso projeto tem de sair vitorioso e o congresso do PT soube dar o rumo necessário para isso. Finalmente devemos reconhecer o esforço da militância do partido. A participação de aproximadamente 240 mil pessoas em todo o processo de congresso e a disposição com que os delegados participaram dele mostram o vigor do PT. Deste congresso, certos de nossa pluralidade, saímos todos mais fortes. O PT venceu. A política venceu. Parabéns militância que tanto tem trabalhado pela construção de um novo Brasil!

Ricardo Berzoini